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Réptil

tu és esse negócio de ser vício
se ri e sempre e louca
mesmo me vendo a lamber
do teu chão cada gota
e me reforço e me repito
nessa coisa de iguana
e teu sal me dói
e me mata e me engana
tu és boca, eu nó
garganta seca pela sede
que me impede e me arrasta
és minha rima com dó
tu és esse negócio de ser vício
safra da pele fria do meu tinto
um tipo de dor que é sal em mim
e tudo é teu e mandas
sou salamandra num escafandro
me sinto assim
tu és esse negócio de ser vício

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