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Manifesto dopaminérgico

ora, lembrar mais de umas coisas que de outras, pareceme bastante natural. é como regar os narcisos. não venho bisbilhotar estes cantos da minha cabeça, vez ou outra, senão para tropeçar no próprio egoísmo. estilingues, incidentes, mares, marés, amoras e amores, tudo me cabe, tudo me serve, desde que possa afastarme da dor nas costas e adular esta autocentrada epifania que é a juventude. quem sabe ela me sustenta um tempo mais. leio sobre os benfazejos da ignorância e me dou conta, aqui, que colecionei coisas por demais desnecessárias, embora me achasse, durante boa parte da vida, um cabeça ôca, que ironia. a casa está cheia; são tramas, teias, cacos, trastes, tralhas e outros cacarecos e de tudo sou feito como qualquer outro que tenha passado a vida inteira tentando se afastar da sapiência. sim, tentei de fato e eis que não sou louco e isso é um agravo. vou ficar aqui, desapontado, por dentro mais um pouco e mais que um tempo. parco efeito, espero um tanto mais deste ópio.

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